Nesta semana estou vivendo algo inusitado: fazer seleção dos meus livros com a decisão firmada em minha mente de ficar só com os de trabalho, os da Doris Lessing, do Ítalo Calvino, do Fitsgerald e do Neil Gaiman e Proust.
Queixo-me pra Fal e Pedrão que me explicam que consulta a gente faz pela internet sobre qualquer assunto que desejar, que é preciso abrir espaço pra leituras novas e eu sei que não tenho mais um escritório com largueza necessária pra consevação do saber.
Eu tambem sei que não temos mais empregados que mantenham tudo sem pó, arejado e com as estantes polidas de lustra-móveis de cheiro tão bom e familiar...
Mesmo assim é completamente esquizofrenizante: há uma voz em mim que informa que eu devo e outra que me acusa de ser iconoclasta.
então inté jacaré...
Mãe, há uma coisa boa nisso tudo, que uso quando preciso doar livros:
ResponderExcluirA gente alimentar bibliotecas e sebos dão a chance de outras pessoas gostarem, pelo menos um pouco, como a gente gosta dos livros e que não vamos mais (infelizmente) conseguir ler.
Mas nem tudo a gente pode se desfazer.
Ter lá o livro quieto na estante, algumas vezes, é uma lembrança constante do que lemos e de quem somos.
Mas, infelizmente, a gente faz escolhas e assim como não dá para guardar na memória tudo, só o mais relevante, a gente tem de abrir mão de livros tbm, até para poder ter a mão o que mais nos define.
Faz parte, fazer o quê?
Bejos e boa sorte com a "livrada da livraiada".
Pedrão
Olá filho Pedrão coração e razão,
ResponderExcluirCê sabe...cê entende. Valeu pelo cafuné! Obrigada.