domingo, 31 de julho de 2011

Livre dos livros?

Nesta semana estou vivendo algo inusitado:  fazer seleção dos meus livros com a decisão firmada em minha mente de ficar só com os de trabalho, os da Doris Lessing, do Ítalo Calvino,  do Fitsgerald e do Neil Gaiman  e Proust.

Queixo-me pra Fal e Pedrão que me explicam que consulta a gente faz pela internet sobre qualquer assunto que desejar,  que é preciso abrir espaço pra leituras novas e eu sei que não tenho mais um escritório com largueza necessária pra consevação do saber.

Eu tambem sei que não temos mais empregados que mantenham tudo sem pó, arejado e com as estantes polidas de lustra-móveis de cheiro tão bom e familiar...
Mesmo assim é completamente esquizofrenizante: há uma voz em mim que informa que eu devo e outra que me acusa de ser iconoclasta.

                                             então inté jacaré...

2 comentários:

  1. Mãe, há uma coisa boa nisso tudo, que uso quando preciso doar livros:

    A gente alimentar bibliotecas e sebos dão a chance de outras pessoas gostarem, pelo menos um pouco, como a gente gosta dos livros e que não vamos mais (infelizmente) conseguir ler.

    Mas nem tudo a gente pode se desfazer.
    Ter lá o livro quieto na estante, algumas vezes, é uma lembrança constante do que lemos e de quem somos.

    Mas, infelizmente, a gente faz escolhas e assim como não dá para guardar na memória tudo, só o mais relevante, a gente tem de abrir mão de livros tbm, até para poder ter a mão o que mais nos define.

    Faz parte, fazer o quê?

    Bejos e boa sorte com a "livrada da livraiada".

    Pedrão

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  2. Olá filho Pedrão coração e razão,
    Cê sabe...cê entende. Valeu pelo cafuné! Obrigada.

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Olá, deixe seu recado para mim :o) Um beijo, Maliu