Há limitações determinadas pelo nascimento; as geográficas, as físicas, as morais.
Há limites escolhidos por garantir a vida no dia seguinte ou por mais uma década
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Todo mundo conhece limites. Posso listar um punhado daqueles que são claramente impeditivos mas há características que se apresentam como vantagens e podem se voltar contra os feiticeiros.
Pais ausentes, país sob ditadura, parentes lindos ou arrogantes ou folgados, cabelo ralo, nariz torto, bunda caída, pele áspera, diabetes, intestino preguiçoso, voz de taquara,.desorganização, procrastinação, inveja, gula, burrice, medo, vingança, sem gracice, deslealdade(a própria e a alheia), escola pública, classe média, subemprego, mal empregado, marcas de catapora...São fronteiras muito precisas que podem atrapalhar que o escopo seja atigido, diminuir as chances de felicidade.
Todo mundo se impõe limites
Aprendemos a só cruzar a rua com sinal verde favorável, não cutucar a onça com vara curta,
evitar o copo de cima do piano, não falar mal do chefe quando ele está presente, não contar nada pro fofoqueiro do lugar, não sentar-se em formigueiro, não balançar o vespeiro, deixar o local da encrenca antes de ouvir as sirenes, não atirar o pau no gato, não meter a mão em cumbuca, não agarrar o touro à unha, nem pelos chifres, pagar as contas quase pontualmente, não chegar mais cedo sem avisar...
Quando verificamos de perto notamos que tem limites que nos são impostos pelas circunstãncias ou por alguém., esses podem ser rompidos.
Os que contam, aqueles que são prá valer, trazemos conosco pela herança cultural ou genética, são obstáculos só transpostos com auxílio externo; pelas transformações tecnológicas ou sociais...
O que não se fala sobre limites é que eles dão segurança..Dar-se conta dos limites que impedem faz enxergar as probabilidades que se apresentam. As bordas não permitem o despencar no abismo.
Assim como a estrada garante o sentido de direção com mão e contra mão, os limites explicam até onde ir e como aproveitar melhor o que cabe.
Descobrir que não é preciso percorrer o espaço limitado com passos lineares mas que a área pode ser corberta de lado, aos pulinhos, na diagonal, com um só pé, de quatro, depressa, girando , em zigzag...
Não é o que é oferecido que tem que contar, mas é o uso das posses que importa.
São os limites que legitimam o desejo, o sonho, o desfrute. São os limites que fundam a coragem...
então inté jacaré
De coragem, eu preciso.
ResponderExcluirOlá Martha querida
ResponderExcluirè sim mas creia; cê tem coro,todos os dias, nas mais diferentes instâncias, pelas mais variadas razões. Se você está ainda neste vale posso garantir que cê vem sendo bem sucedida.beijinhos
:) adorei, principalmente as últimas frases :)
ResponderExcluirBjo gd
Nos últimos dias tenho visto bem de pertinho como a falta de limites pode ameaçar seriamente a segurança de um vivente. Principalmente daqueles limites que são sedimentados ao longo da vida. E a frustração é grande quando a gente só pode dizer um impotente: _ Eu tanto que alertei!
ResponderExcluirO bom uso das posses é o segredo. O resto é doce de goiaba.
( isso aqui tá ficando cada vez melhor! )
Olá Rainha Minha,
ResponderExcluirSenti falta de você! Desejo que você consiga oferecer seu olhar de antes,não só depois do leite derramado.Beijinhos e carinhos sem ter fim.
Agora um limite me desagradou muito... o geográfico... eu morar no Rio e você[s] em são paulo... porque se eu morasse aí ia lhe vistar,pelo menos, três vezes por semana ;c)
ResponderExcluirGenial, dispensa comentários, como tudo mais que é tããão bom que nos deixa sem fala. Mas tou aqui porque não sei mais viver sem os beijinhos e carinhos sem ter fim.
ResponderExcluirMaliu, tão querida, esse teu post me refletiu uma centena de perguntas. Daquelas perguntas que geram outras perguntas cujas respostas não são tão importantes. O bacana, o saboroso mesmo, é aproveitar o caminho dessas interrogações, como quem (tenta) se investigar. Eu tenho vindo aqui. Eu leio e fico feliz de ler. De saber que você tá produzindo. E aprendo um pouco, aprendo muito, sempre tem um 'nossa, que máximo' no meio da leitura. beijoca do Gigio
ResponderExcluirOlá Claudio Louis Mon Dolphin,
ResponderExcluirE eu ficaria tão feliz de conversar de pertinho olhando seu rosto bonito e usufruido da sua compainha.
Olá Gigio,arquivo inteiro, (porque la pasta é muito pouquinho procê.)
Eu aprendo à beça quando leio suas crônicas. Às vezes eu choro um pouquinh com você também.Mas você me enriquece sempre.
Ola Silvaninha , a bela dos Pampas
beijinhos e carinhos sem ter fim
o resto dispensa comentários
Maliu, que resposta doce, amorosa. Obrigada, de verdade, pelo colo.
ResponderExcluirum beijo