Para os nórdicos, o mais belo ato de uma pessoa, era entregar a vida na defesa do seu povo.
Odim, o deus maior lá deles, resolve,
que os bravos rapazes da armada dos godos,vizigodos, viquingues et als,
mereciam ascender a Asgard, a terra lá deles, de forma especial.
Gera então as Valquírias, suas filhas diletas, muito amadas,
para a tarefa gloriosa de buscar os heróis mortos no campo de batalha e
levá-los ao eterno banquete, oferecido por ele, Odin, no Valhala, um bufê aos pés da Yigdrasil,
árvore sagrada que iniciou o mundo do eterno retorno, lá deles.
As Valquírias eram muito numerosas,
nasceram todas ao mesmo tempo,
eram diferentes umas das outras na aparência e no caráter,
e sua função era nobilíssima.
Se a mais honrosa forma de morrer era durante uma luta,
as Valquírias deviam estar a altura da tarefa de
conduzir os ilustres mancebos ao seu destino,
havendo que ser, elas próprias,
nobres no corpo,
com bela postura e bela gestualidade
e na alma:
Deviam ser belas:
foram concebidas por um deus, ora bolas! não podia ser diferente.
Além disso, era o rosto delas que os heróis veriam, em primeiro lugar, assim que fechassem os olhos.
.
Deviam ser valentes:
porque a travessia era longa e perigosa,
descendo do infinito numa velocidade estonteante, perigando cair num abismo formidável.
Deviam ser gentís:
porque que diabos! o gajo mal tinha acabado de morrer,
tendo sofrido ferimentos bem dolorosos, muito extensos e profundos e
naquele tempo não tinha paracetamol e similares.
Deviam ser resistentes:
que o vento norte é famoso por ser,
além de geladíssimo, cortante de tão rápido e forte e
machucava bastante a pele branca e fininha das moças.
Deviam ser piedosas:
os moços estavam deixando tudo o que amavam, tudo o que conheciam:
suas famílias, seus amigos, sua pátria, suas coisinhas, seus paninhos, para sempre.
Deviam ser fortes:
erguer e carregar aqueles galalaus altos, musculosíssimos,
que ainda envergavam suas traquitanas de guerrra, carecia de muita força.
Mesmo que em algumas tradições elas cavalgassem lindos corcéis brancos de esvoaçantes crinas.
Deviam ser puras:
pensamentos elevados e joelhos travados.
Porque se não se mantivessem assim,
seria um bocado difícil resistir aos galalaus louros.
Eu não sei quem foi que espalhou a história de que elas eram promíscuas.
É mentira!
As donzelas eram muito, muit´ssimo virtuosas.
foi assim! então inté jacaré...
Como diria meu amigo de infância, Nerruda, em um de seus poemas:
ResponderExcluir"Chupa essa Pablo Conejo!"
Voltamos agora à nossa programação normal.
Pedrao
Qual é a fábula infantil baseada em uma Valquiria, Maliu? Bela adormecida?
ResponderExcluirBjs
Pedro
Ola Pedrão coração de melão
ResponderExcluirÉ a Bela Adormecida sim,e consta da Tetralogia do Vagner: O Anel dos Nibelungos. Qualquer dia conto essa Historia. Gutten Tag Maliu.
Qual o nome da Valquiria?
ResponderExcluirolá nônimo
ResponderExcluirAs valquirias eram muitas
algumas se destacam do grupo pela quebra das normas instituidas.essas poucass tem historia e destino e retorno.vou falar um pouquinho dos mitos nórdicos e aí esclareço. então inté
:) Ah, finalmente conheço a história das valquirias ;)
ResponderExcluirBjo gd, querida